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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sistema Muscular


SISTEMA MUSCULAR
O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação dos membros e das vísceras. Há basicamente três tipos de tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
Músculo liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso vegetativo.
Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Músculo cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.

Musculatura Esquelética
sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente decarne. Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo, septos dos quais se derivam divisões sempre mais delgadas. O músculo fica assim dividido em feixes (primários, secundários, terciários). O revestimento dos feixes menores (primários), chamado endomísio, manda para o interior do músculo membranas delgadíssimas que envolvem cada uma das fibras musculares. A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro), tendo um aspecto de filamento fusiforme. No seu interior notam-se muitos núcleos, de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.  Dessa forma, podemos dizer que um músculo esquelético é um pacote formado por longas fibras, que percorrem o músculo de ponta a ponta.
No citoplasma da fibra muscular esquelética há muitas miofibrilas contráteis, constituídas por filamentos compostos por dois tipos principais de proteínas – a actina e a miosina. Filamentos de actina emiosina dispostos regularmente originam um padrão bem definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são por isso chamados músculos estriados.
Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio. 
As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominadalinha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão.
1- Bandas escuras (anisotrópicas – banda A).
2- Faixas claras (isotrópicas – banda I, com linha Z central).
3- Núcleos periféricos.
Contração: ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina c  sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
 A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os filamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das miofibrilas e à contração muscular. Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
Constatou-se, através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana plasmática) da fibra muscular sofre invaginações, formando túbulos anastomosados que envolvem cada conjunto de miofibrilas. Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares as miofibrilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas fibras lisas e sendo reduzido nas fibras cardíacas.
A química da contração muscular
O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).

domingo, 26 de agosto de 2012

Seminário sobre Drogas

Realizado pelos alunos das 7ªs A e B e 8ªs A, B e C da E.E. Profª Emília Crem dos Santos entre os dias 20 e 24 de Agosto de 2012.

Com o objetivo de instigar a busca pela informação, transformando-a em conhecimento, os alunos pesquisaram e montaram apresentações com a temática central Drogas, subdivida em:
1. Drogas Naturais;
2. Drogas Sintéticas;
3. Drogas Semissintéticas;
4. Inalantes, Solventes, Álcool e Cigarro;
5. Medicamentos causadores de dependência e
6. Países onde o uso é de drogas é tolerado.

Com prévia autorização de pais e responsáveis, o trabalho foi registrado por meio de fotografias.

O objetivo principal foi fazer com que os alunos aprofundassem seus conhecimentos sobre o perigo do uso das drogas, que foi desenvolvido com êxito.

Com o uso de ferramentas tecnológicas, montaram apresentações em forma de slides, e diga-se de passagem "mandaram muito bem". Com grande desenvoltura, até os mais tímidos, sentiram-se á vontade para discutir e debater o tema.

Saldo bastante positivo, e o coração da Prô se enche de orgulho dessa galerinha que quando estimulada corretamente, faz coisas muito bonitas, como essas aqui que você pode observar...



































Interdependência entre Sistemas (3ºs anos Ensino Médio)

Respiração, digestão, circulação e outros sistemas

O nosso organismo se constitui de diversos sistemas corpóreos. São eles: sistema digestório, o respiratório, ocirculatório, o excretor, o nervoso, o locomotor, o reprodutor e o endócrino. Nas pessoas saudáveis, eles devem funcionar, em total sincronia, como numa linha de produção. Para isso, é necessário que ocorra uma interdependência entre eles. Neste artigo, vamos ver um pouco da fisiologia desses sistemas e a relação que existe entre eles.


Página 3 Digestão

Para começar, a digestão. De forma sucinta, esta se inicia na boca, onde o alimento é cortado, mastigado e triturado. Em seguida, vai para faringe e desce, pelo esôfago, até o estômago. Nesse local, ocorre uma grande transformação, pois o alimento sofre a ação de enzimas e sucos gástricos, para ser "quebrado" em partículas menores. Depois, segue para o intestino delgado, onde a digestão é finalizada.

Os resíduos vão ao intestino grosso e são eliminados pelo ânus. Ao contrário, os nutrientes são absorvidos no intestino delgado e caem na circulação sanguínea. Aí está a primeira interdependência a ser apontada: é necessário que ocorra a ingestão de nutrientes (os mais variados e equilibrados) para que estes sejam levados, através da circulação sanguínea, a todas as células de nosso corpo, de modo que elas, as células, tenham condições de exercer as suas respectivas funções.



Respiração e alimentação

Quanto à respiração, ela ocorre da seguinte forma: inspiramos o gás oxigênio, juntamente com outros gases existentes naatmosfera, mas o primordial para nossa sobrevivência é o oxigênio. Este passa pelas fossas nasais, onde é filtrado pelos pêlos e aquecido por pequenos vasos sanguíneos. Depois segue pela faringe, laringe, brônquios e bronquíolos, no interior dos pulmões. Nestes, há também os alvéolos pulmonares, local onde ocorre as trocas gasosas, ou seja, troca-se o gás carbônico (CO2) por gás oxigênio (O2) e este último é levado para todas as células de nosso organismo através do sangue.

Qual é a relação da digestão com a respiração? Simples, os produtos finais de cada processo, principalmente a glicose (proveniente da digestão) e o oxigênio (proveniente da respiração) precisam chegar a uma parte da célula específica, a mitocôndria (esta é uma organela citoplasmática) que realiza diversas reações químicas, transformando a glicose e o oxigênio em energia (ATP), que, por sua vez, é necessária para realizarmos todas as nossas funções vitais, como andar, correr, estudar, namorar, etc.

Para o sistema locomotor funcionar adequadamente é necessário que os músculos não estejam privados de nutrientes, como glicose, oxigênio, sais minerais etc., bem como que os ossos estejam ricos em cálcio para terem a rigidez necessária à sua sustentabilidade.



Página 3 Sistema excretor

A excreção consiste em eliminar grande parte de impurezas do nosso corpo através da urina e do suor, principalmente. O processo para eliminação desses resíduos ocorre da seguinte forma: o sangue chega até os rins (que fazem parte do sistema excretor), no interior dos quais existem os néfrons que funcionam como um filtro, onde os resíduos (como por exemplo, amônia e uréia) são encaminhados para os bacinetes, os ureteres, a bexiga e uretra, por onde são expelidos. Os nutrientes como os aminoácidos e a glicose são reabsorvidos pelo organismo.



O sistema nervoso no comando da máquina

O sistema nervoso pode ser considerado a central de comando da máquina corporal, pois coordena tudo o que ocorre em nosso corpo, seja falarmos, pensarmos, andarmos, reagirmos a diferentes situações, de perigo ou de prazer. Enfim, tudo o que vivenciamos em nosso cotidiano é transmitido pelas nossas células nervosas (neurônios) até o cérebro.

Este decodifica tudo e envia uma resposta, que constitui a nossa reação aos estímulos do meio. Como todo esse processo precisa ser muito rápido - pois só assim nossa sobrevivência está garantida - é de suma importância que se tenha grande quantidade de mitocôndrias nos neurônios para gerar energia (ATP), a fim de realizar o trabalho com a maior presteza possível.


Sistema endócrino

Já o sistema endócrino seria o ajudante geral do comandante, pois compõe-se das glândulas que liberam hormônios, estimulando ou retraindo o funcionamento dos diferentes órgãos dos diversos sistemas. Essas glândulas são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, as supra-renais, os ovários e os testículos.

Contudo, se são lançados no sangue e este circula em todas as partes do corpo, por que os hormônios não afetam os diferentes órgãos de um modo geral? De fato, ao ser lançado, um determinado hormônio circula em todas as partes do corpo, mas ele só age efetivamente no local específico, pois ao ser secretado ele procura uma "célula-alvo", que apresenta determinada substância (proteína) específica para receber sua ação.



Circulação e reprodução

Por fim, para os sistemas reprodutores (masculino e feminino) funcionarem adequadamente é necessário, além dos nutrientes já anteriormente mencionados, que a circulação ocorra perfeitamente, pois ela é a responsável pela grande irrigação dos corpos cavernosos do pênis, originando assim a ereção. Também na mulher ocorre uma grande vascularização e a ereção do clitóris (apesar de não ser tão evidente, como nos homens).
Para existir o desejo, os sentidos são estimulados, recebendo informações que são mandadas ao cérebro e decodificadas. A partir daí, os hormônios são lançados no sangue. As diferentes sensações são percebidas através do sistema nervoso, provocando reações no organismo: aumenta o ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos. Tudo isto resulta em grandes sensações de prazer que favorecem a perpetuação da espécie.

Enfim, essa interdependência entre os diversos sistemas corpóreos é mais uma demonstração de como o nosso organismo é perfeito. Mas nós precisamos contribuir para a manutenção desse equilíbrio. Vale lembrar que tudo o que consumimos interfere diretamente no funcionamento de nosso corpo: tanto os nutrientes necessários, que adquirimos através de uma alimentação adequada, quanto às substâncias que agridem e podem destruir o corpo, como as diferentes drogas(álcool, cigarro, maconha, etc), embora provoquem momentaneamente sensações agradáveis.



fonte: https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRPvahr0whmCJuEHoo6x-1ZLJ4wuJTVofGleRoC6Z1JrnrrwV5DtA

http://educacao.uol.com.br/ciencias/sistema-excretor-rins-filtram-impurezas-e-as-eliminam-na-urina.jhtm

http://educacao.uol.com.br/ciencias/sistema-digestivo-absorcao-de-alimentos-e-eliminacao-de-residuos.jhtm

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