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domingo, 22 de abril de 2012

Prática Organizacional e Sustentabilidade


Para se efetivarem, as políticas e práticas de sustentabilidade empresarial devem, necessariamente, atender simultaneamente aos critérios de relevância social, prudência ecológica e eficiência econômica. Isso deve estar refletido em estratégias e práticas éticas e sustentáveis de ecoeficiência e responsabilidade social. Está aí, o maior desafio ao empresariado neste século XXI: conciliar crescimento econômico, preservação do meio ambiente e equidade social. É neste sentido que se torna cada vez mais necessária a reflexão, disseminação e proposição de  ideias e práticas que tornem realidade a sustentabilidade empresarial.

Diante do contexto, a sustentabilidade empresarial também deve ser vista como uma oportunidade de novos negócios para as empresas. Conciliar progresso econômico, equidade social e preservação ambiental podem gerar bons dividendos, imagem e reputação, contribuindo também para o crescimento e perenidade dos negócios.


A efetividade e a evolução das teorias e práticas de desenvolvimento sustentável incluem, necessariamente, a participação de todos os atores sociais, dentre eles, as empresas. Isto posto, torna-se cada vez mais frequente e emergente a necessidade da reflexão do empresariado sobre o seu papel no desenvolvimento de nossa sociedade.


No contexto atual, nota-se que a adoção de práticas empresariais sustentáveis é uma realidade perfeitamente possível e que está ao alcance de todos. Na atual conjuntura tecnológica e científica nota-se que ser uma empresa sustentável está intimamente mais relacionado a questões culturais e a paradigmas carregados ao longo de anos do que a capacidade intelectual e econômica do mundo de construir novos modelos de desenvolvimento.


As organizações tradicionais apresentavam estruturas bem definidas, e muitas delas, se tornavam modelos de eficiência utilizando determinado sistema administrativo por longo período de tempo. Isso era possível em um ambiente pouco mutável e, devido a pouca competitividade entre as empresas.  Com o surgimento de novas tecnologias, desenvolveram-se novas máquinas e equipamentos que possibilitaram a realização do trabalho de maneira mais rápida e eficiente.

Inicialmente, possuíam maior competitividade as organizações que tinham acesso às novas ecnologias. Com o passar dos tempos, as inovações tecnologias se tornaram acessíveis às maiorias das organizações. Com isso, novos fatores, além do tecnológico,passaram a ser necessários para incrementar os produtos e  serviços, para atender uma demanda cada vez mais exigente. Diante disso, as organizações percebem que àqueles paradigmas  utilizados até pouco tempo atrás, não são
mais eficientes para mantê-la competitiva no mercado. É  necessário uma  nova maneira de encarar os  concorrentes, consumidores e o ambiente geral de negócio. Ao mesmo tempo é  preciso criar uma estrutura organizacional  flexível, que permita a  constante adaptação as rápidas  mudanças do mercado. O ambiente de mudanças requer a introdução de uma cultura que liberte as pessoas dos modelos arcaicos de administração.

Para isso, é necessário uma  educação, seja ela institucional ou organizacional, que incentive as pessoas a se tornarem verdadeiros agentes de mudanças, independente dos níveis hierárquicos. A libertação das pessoas de seus aprisionamentos psíquicos é o primeiro passo para a criação de contratos psicológicos positivos entre as pessoas e a organização, fundamental para o desenvolvimento da cultura de mudança.  

Neste contexto de grande instabilidade  onde as estruturas e os modelos de administração necessitam constantemente serem reformulados, torna-se difícil, criar sistemas que permitam a sustentabilidade da organização por um longo período de tempo. Por isso, mais do que nunca, o grande diferencial competitivo está nas pessoas, pois são elas que dinamizam e criam soluções vaiáveis para enfrentar a dinâmica das mudanças. Neste sentido, o perfil profissional que atende as exigências do mercado, que a todo o momento necessita de produtos e serviços diferenciados e com valor agregado, é a pessoa que esteja constantemente se atualizando e, que tenha mente aberta e seletiva, para tomar decisões viáveis, diante das  mais variadas alternativas que se encontram disponíveis e facilitadas pelo  fácil acesso aos meios de comunicação.

Como as mudanças são muito rápidas, hoje se questionam os métodos de educação e aprendizagem utilizados pelas instituições de ensino e pela própria organização. Mas uma coisa é certa, tanto as instituições  de ensino como as empresas necessitam conscientizar-se da necessidade da constante atualização dos métodos de ensino, para que não se tornem em verdadeiros centros de transmissão de informações obsoletas e desconexas com a realidade. Não é mais possível, na área de administração, a transmissão de modelos ou fórmulas gerenciais. O que se busca hoje é a reflexão entre a teoria e a prática organizacional, ou seja, deve-se suscitar o desenvolvimento do diálogo, sendo esse, uma importante ferramenta para a aproximação da teoria com a prática do dia-a-dia. A
reflexão permite a conjunção de diversos aspectos conceituais, constantemente renovados,
com a prática das organizações.


Fontes:
http://www.craes.org.br/arquivo/artigoTecnico/Artigos_Sustentabilidade_Empresaria_Uma_oportunidade_para_novos_negciosl.pdf
http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/IIISeminario/artigos/Artigo%2010.pdf





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