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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Matéria

O tempo todo, em todos os lugares, estamos cercados por matéria, corpos e objetos.  É difícil pensar a vida longe dos benefícios dos objetos, por exemplo. 

Mas o que é matéria? E, ainda do ponto de vista da física, o que são corpos? E objetos? 

Este texto abordará esses temas de forma introdutória, procurando definir cada um, de forma simples e acessível.

A matéria

O Universo conhecido manifesta-se basicamente através de duas formas: matéria ou energia. Esses dois aspectos, embora diferentes, pertencem à mesma realidade. Cientificamente, matéria é tudo que tem massa e ocupa espaço. De modo mais simples, matéria é tudo aquilo que tem existência física, algo real. Água, terra, ar, borracha, porcelana e papel são exemplos de matéria. Ao contrário do quem muitos pensam a matéria não se apresenta apenas na forma sólida, mas também na forma líquida e gasosa.
A matéria pode ser vista sob duas óticas: a quantidade e a qualidade. Quando a analisamos sob a ótica da qualidade, ela é denominada substância. Toda substância tem uma determinada composição e um conjunto de propriedades definido. O cloreto de sódio, por exemplo, é composto por 39,34% de sódio e 60,66% de cloro. A junção de duas ou mais substâncias é denominada mistura: queijo, água etc. Ao analisarmos a matéria do ponto de vista da qualidade ela passa a ser denominada como substância. Grosso modo, podemos dizer que substância é a matéria prima: madeira, ouro, ferro. Uma substância poderá ser trabalhada, modelada, de forma a servir as necessidades humanas. Por exemplo: da madeira pode-se fazer a cadeira para que possamos sentar, do ouro pode-se fazer uma variedade de ornamentos e do ferro podem-se fazer portões que protegem as casas. 

Fenômenos físicos e químicos

A matéria, embora não pareça, é mutável, isto é, está sempre passando por transformações. As transformações podem alterar ou não a natureza da matéria. Dentro desse contexto encontram-se os fenômenos físicos e químicos.

É importante frisar que fenômeno é toda e qualquer transformação da matéria, apenas o tipo de fenômeno é que muda. Quando o fenômeno provoca a modificação natural da matéria, alterando a sua composição, ele é denominado fenômeno químico. E quando o fenômeno não altera a composição da matéria é chamado de fenômeno físico. 
Resumindo, temos:
  • Fenômeno químicoé a transformação da matéria que provoca alteração na sua composição. Exemplos: evaporação da água e combustão de uma bolsa plástica.
  • Fenômeno físicoé a transformação da matéria que NÃO provoca alteração na sua composição. Exemplos: trovão; mudança da água de um recipiente cilíndrico para um recipiente retangular.
Como estamos falando, também, em fenômenos químicos, uma pergunta imediata é: o que é química? Uma resposta um pouco simplista, mas satisfatória seria: química é a ciência que estuda os fenômenos químicos. Portanto, ela também pode ser entendida como a ciência que estuda as transformações, bem como os seus modos de iterações.

Mas também conhecemos os fenômenos físicos. Eis que surge uma pergunta possível: o que é física? Física é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Seu principal foco é o estudo das propriedades da matéria, quando não existe relação com modificações químicas.
“Um estampido, um facho de luz, o universo em si, praticamente tudo é preocupação da física”.


Referência bibliográfica:
GOWDAK, Demétrio Ossowski; MARTINS, Eduardo. Ciências, novo pensar: química e física, 9º ano. – 1. ed. – São Paulo: FTD, 2012.



 http://www.prolimquimica.com.br/site/?p=2865


terça-feira, 7 de julho de 2015

Sugestão de filme: Crianças Invisíveis



Todas as Crianças Invisíveis  (2005) junta nessa jornada humanitária oito cineastas - sete filmes - de diferentes estilos e países.


O episódio africano, de Meldy Charef, mostra situação em que crianças viram guerreiros armados, abandonando - por essa eterna guerra tribal que assola quase todo o Continente Negro - a escola e principalmente a infância. Qual futuro possível? 
Emir Kusturica, mostra a situação de crianças encarceradas por crimes cometidos. Destaque para a dança malandra e safadinha de um molequinho cigano.
Na São Paulo dos pobres e favelados, onde crianças trabalham como burros de carga e, mesmo assim, não deixam de exercer sua infantilidade nos momentos de folga, Kátia Lund mostra o quão boa diretora de atores é. Foca o trabalho em duas crianças, um menino e sua irmãzinha, que fazem de tudo para sobreviver honestamente, cruzando uma cidade cruel - de um país cruel - e trabalhando duro para levar no fim do dia o dinheiro do sustento de sua casa.
Spike Lee, faz o melhor episódio do trabalho e conta sobre a situação de crianças portadoras do vírus HIV - portadoras, mas sem a manifestação da doença. Fala de Blanca filha de pais viciados, e que enfrenta problemas na escola. Tem a pele muito clara, para o gosto de suas inimigas.
Jordan Scott e Ridley Scott. Trata das crianças nas guerras europeias, e lembra que a felicidade multiplica o bem e divide o mal.Nápoles está sendo recuperada, mas a violência continua, é a reclamação de alguns após um assalto cometido por moleques, no trânsito; poderia ser São Paulo ou Rio. Stefano Venerano tenta enfatizar as desigualdades responsáveis pelas atitudes de violência infantil.
A China do regime de escravidão infantil é o tema utlizado por John Woo em sua participação no filme. Mostra os dois mundos; o da riqueza e o da miséria, pelos olhos de duas meninas. 

(http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/criancas-invisiveis/#!key=23898)





sexta-feira, 3 de julho de 2015

Elementos Químicos



Elemento Químico pode ser definido como um conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z). Eles são representados por símbolos adotados de acordo com critérios internacionais, sendo que esses símbolos são reconhecidos em qualquer língua ou alfabeto, ou seja, o símbolo é o mesmo em qualquer país, por exemplo, a Prata é reconhecida internacionalmente pela sigla “Ag”.


Todos os elementos possuem massa atômica, número atômico, ponto de fusão e ebulição. Atualmente são conhecidos 114 elementos, sendo que apenas 88 deles são encontrados na natureza (elementos naturais) e o restante são sintéticos (elementos químicos cujos átomos são produzidos artificialmente). (brasilescola.com.br)



Átomo

Os átomos são partículas infinitamente pequenas que constituem toda matéria no universo. Ao longo do tempo, a ideia de como seria a estrutura atômica foi mudando de acordo com as novas descobertas feitas pelos cientistas.

Os átomos de todos os elementos químicos são compostos por essas três partículas subatômicas, os prótons, elétrons e nêutrons.


O que difere um elemento químico de outro é a quantidade em que essas partículas aparecem, principalmente a quantidade de prótons no núcleo, que é chamada de número atômico


Tabela Periódica


tabela periódica  é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos, levando em conta diversas de suas características.





Acesse:
Infográfico da tabela periódica

Na química, os critérios usados para organizar os elementos foram estabelecidos com o decorrer do tempo. No ano de 1869, o professor da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907), escreveu um livro sobre os elementos conhecidos até aquela época. Eram cerca de 63 elementos, e Mendeleev os organizou em função da massa de seus átomos (massa atômica) estabelecendo as famílias e grupos. Essa organização obedece à seguinte lei periódica: 

"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos". (mundoeducacao.com.br)


Os elementos na tabela estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, e se organizam através dos períodos e famílias. 

Períodos: Existem sete períodos na tabela atual e a quantidade de camadas eletrônicas que os elementos químicos apresentam é indicada pelo número do período correspondente. Eles representam as linhas horizontais da tabela. Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo. 

Famílias ou grupos: As linhas verticais da tabela são organizadas de acordo com as estruturas similares da camada externa dos elementos. Essas colunas são denominadas grupos. Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades que são denominados de famílias. Atualmente, a tabela periódica é constituída por 18 famílias, e uma maneira de identificá-las é através de algarismos romanos seguidos das letras A e B. Exemplos: família IA. IIA, VB
.


As 100 Maiores Descobertas da Química



Surgimento dos Elementos Químicos





Referências: www.mundoeducacao.com.br; www.infoescola,com.br; www.invivo.fiocruz.com.br; www.brasilescola.com.br




quinta-feira, 2 de julho de 2015

92 dias

92 dias

A grande alegria de poder fazer parte da formação educacional dos estudantes tem dividido lugar com incertezas de um futuro profissional digno, nos últimos tempos.
Jamais poderia querer estar em outro lugar que não seja a sala de aula, porém o amor a minha profissão não é cego.

Condições estruturais precárias, violência, vulnerabilidade social e descaso do poder público são algumas das mazelas que estão presentes no cotidiano de todo professor paulista neste momento.

No dia 13 de março de 2015, por meio de assembleia, convocada pela APEOESP, foi decidido que a educação pública paulista entraria em greve. Em busca de 33 pontos de reivindicação, entre eles: a diminuição do número de alunos por sala; a reabertura de salas de aulas fechadas; a valorização profissional e a equiparação salarial com outros profissionais de nível superior.

Foram 92 árduos dias de luta. Nenhum dos pontos da pauta de reivindicação atendidos, truculência e indiferença por parte de Alckmin e seu secretario da Educação Fernando Padula, foram a grande marca desta batalha.

"Não tem arrego" tornou-se o grito de guerra de toda a categoria,e mais do que isso, tornou-se um lema que carregava o sentimento de insatisfação e de união daqueles, que por muitas vezes encontravam-se desamparados, sem apoio até mesmo da família.

Participar deste grande momento histórico foi motivo de muito orgulho, pois muito embora não estivéssemos em sala, jamais deixamos de dar aula de cidadania na prática... "Hoje a aula é na rua e o tema é a luta pela educação de qualidade."

Passeatas pacíficas, panfletagens, reuniões com a comunidade e de comando de greve, realização de ações para o fundo de greve, discussões acerca dos direitos dos trabalhadores... absolutamente tudo, foi extremamente enriquecedor!

Enfim, após tantos dias de luta, alguns guerreiros caíram. Outros reforçaram o sentimento de não rendição ás táticas fascistas deste desgoverno truculento que tem por finalidade o extermínio da educação paulista, implantando uma politica de meritocracia que não atende em nada as necessidades dos nossos alunos.

A greve chegou ao fim. Nenhum ponto de pauta atendido. Professores com desconto de seus dias de greve, em folha. Ataques e mais ataques contra os trabalhadores da educação.

E mesmo com esse desfecho (não favorável), nós professores jamais poderíamos afirmar que fomos derrotados, pois no retorno ás salas recebemos a enxurrada de amor vinda de nossos alunos. Ter esse reconhecimento por parte do alunado reforça o sentimento de ter feito a coisa certa. Não haveria outra possibilidade que não envolvesse a luta.

Em sala , em meio a euforia do retorno, os abraços e todo carinho dispensado pelos pequenos,e pelos não tão pequenos assim, foi feita uma grande discussão acerca da nossa conjuntura politico-educacional. Engana-se, aquele que pensa que os estudantes estão alheios ao coas da Educação pública paulista.
A volta foi marcada por demonstrações de afeto nas queridas cartinhas, feitas por aqueles que merecem toda nossa gratidão e nosso espírito de luta e inquietação.
 
Consegui captar um pouco do sentimento do período da greve pela ótica dos alunos, o resultado foi esse:












Dentro destes dias da luta foram muitas as situações...


Esta foi a recepção dedicada aos professores em dias em que haviam reuniões na Secretaria da Educação: topa de choque


Barney e Heitor em apoio a nossa luta

,
 Professores Antônio, Glória, Luciana e Carla (Sem Arrego)


 Ato em desagravo á greve dos professores


                        Luciana Calderari, Luciana Moraes e Carla em ato na escola Marlene ( Mauá)

 Assembleia 12\06


Dispensa legenda

 Ato Regional Ribeirão Pires

Paulista 

 Mauá

 Até o final

 Umas das muitas assembleias onde o professorado lotou o vão do Masp

Ato Regional

o/


Fotos compiladas a partir de perfis pessoais dos professores grevistas 


A educação é um ato de amor, por... Paulo Freire


A luta é árdua, contínua e está longe do fim!
NÃO TEM ARREGO!



Direitos Humanos

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