Mais claro, impossível...
Trocas de informações e vivências serão sempre bem vindas. É nosso dever utilizar todas ferramentas tecnológicas para disseminar o amor e o respeito por tudo que existe em nossa casa, o Planeta Terra.
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sexta-feira, 23 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Pegada Hídrica
Você sabe quanto vale a água que consome?
Arjen Hoekstra, criador do conceito de pegada hídrica, esteve no Brasil, recentemente, para explicar para empresas e setores do governo como utilizar essa ideia que pode otimizar o uso deste precioso recurso natural
Ivany Turíbio - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 18/03/2011
Planeta Sustentável - 18/03/2011
Você imagina quanta água é necessária para produzir uma simples xícara de café? Ou quanto dela é gasto para a produção de um quilo de carne bovina? E a roupa que está usando, sabe quanta água foi necessária para produzi-la? Quando você souber quanto de água é gasto para a produção de cada produto, em todas as etapas do processo - a chamada água virtual - , começará a ter uma noção do tamanho da sua pegada hídrica.
O nome pode parecer estranho, mas pegada hídrica é um indicador de quanta água doce é usada por um consumidor ou por uma fábrica, uma fazenda, enfim, um produtor. Na prática, significa um método para contabilizar a quantidade de água necessária para produzir bens e serviços e, também, dar-lhe visibilidade, ajudando a preservar a água doce do planeta.
O professor Arjen Hoekstra, da ONG Water Footprint Network*, em parceria com WWF-Brasil, The Nature Conservancy e USP de São Carlos, realizou uma série de cursos e palestras com instituições-chave do país para explicar o conceito, mas ainda é novidade em todo mundo.
Segundo Hoekstra, grandes multinacionais - como Coca-Cola, Nestlé e Unilever, só para citar algumas - já estão considerando a pegada hídrica em seus cálculos de produtividade. Mas os resultados efetivos não devem ser visíveis em menos de dez anos. "A pegada hídrica implica num longo processo, na criação de leis que podem levar de cinco a dez anos para ser implementadas. É preciso lembrar que começamos a falar em mudanças climáticas há apenas 20 anos. E só agora vemos a criação do Protocolo de Kyoto", explicou, com voz pausada e serena, o especialista holandês, em encontro com a imprensa.
No Brasil já há empresas associadas ao Water Footprint Network (Rede da Pegada Hídrica), como Natura e Ambev. E não apenas isso. O governo brasileiro também mostrou interesse pela inovação e compareceram com representantes da ANA - Agência Nacional de Águas aos encontros que aconteceram na semana passada. "Houve uma sinalização positiva para incorporar a pegada hídrica como instrumento de medida para avaliar a qualidade, quantidade e disponibilidade de oferta de águas entre as regiões do país", contou o biólogo Samuel Barreto, da WWF-Brasil. Para ele, o conceito aprimora a leitura sobre a gestão brasileira da água, seja por parte do governo, seja por parte das empresas. "Como todo mecanismo de eficiência, leva tempo para ser implementado, mas resulta por ser mais econômico", afirmou.
E O QUE ISTO TEM A VER COM VOCÊ
E que diferença faz cada um de nós saber que, para produzir uma xícara de café, são gastos 140 litros de água, desde o plantio até a produção da bebida? Ou que um quilo de carne bovina consome 15,5 mil litros desse precioso líquido? A resposta está na possibilidade de se fazer escolhas mais conscientes e responsáveis.
A pegada hídrica de um consumidor brasileiro, segundo os cálculos do professor Hoekstra, é de 3.780 litros por dia, dos quais apenas 5% são consumidos dentro de casa em atividades cotidianas como higiene, limpeza e alimentação. Os outros 95% correspondem à chamada "pegada invisível", presente em produtos industriais e agrícolas.
Para Ruth Mathews, diretora-executiva da Water Footprint Network a pegada hídrica é um recurso importante para se conhecer quanta água usamos, de onde vem e como cada um pode contribuir para que o próprio consumo de água seja sustentável.
Hoekstra lembra que, em 2050, seremos mais de 9 bilhões de pessoas no mundo e que, hoje, já consumimos 30% a mais do que os recursos naturais existentes permitem. E o especialista conclui: "Inverter essa curva de degradação tornou-se uma questão urgente!".
O nome pode parecer estranho, mas pegada hídrica é um indicador de quanta água doce é usada por um consumidor ou por uma fábrica, uma fazenda, enfim, um produtor. Na prática, significa um método para contabilizar a quantidade de água necessária para produzir bens e serviços e, também, dar-lhe visibilidade, ajudando a preservar a água doce do planeta.
O professor Arjen Hoekstra, da ONG Water Footprint Network*, em parceria com WWF-Brasil, The Nature Conservancy e USP de São Carlos, realizou uma série de cursos e palestras com instituições-chave do país para explicar o conceito, mas ainda é novidade em todo mundo.
Segundo Hoekstra, grandes multinacionais - como Coca-Cola, Nestlé e Unilever, só para citar algumas - já estão considerando a pegada hídrica em seus cálculos de produtividade. Mas os resultados efetivos não devem ser visíveis em menos de dez anos. "A pegada hídrica implica num longo processo, na criação de leis que podem levar de cinco a dez anos para ser implementadas. É preciso lembrar que começamos a falar em mudanças climáticas há apenas 20 anos. E só agora vemos a criação do Protocolo de Kyoto", explicou, com voz pausada e serena, o especialista holandês, em encontro com a imprensa.
No Brasil já há empresas associadas ao Water Footprint Network (Rede da Pegada Hídrica), como Natura e Ambev. E não apenas isso. O governo brasileiro também mostrou interesse pela inovação e compareceram com representantes da ANA - Agência Nacional de Águas aos encontros que aconteceram na semana passada. "Houve uma sinalização positiva para incorporar a pegada hídrica como instrumento de medida para avaliar a qualidade, quantidade e disponibilidade de oferta de águas entre as regiões do país", contou o biólogo Samuel Barreto, da WWF-Brasil. Para ele, o conceito aprimora a leitura sobre a gestão brasileira da água, seja por parte do governo, seja por parte das empresas. "Como todo mecanismo de eficiência, leva tempo para ser implementado, mas resulta por ser mais econômico", afirmou.
E O QUE ISTO TEM A VER COM VOCÊ
E que diferença faz cada um de nós saber que, para produzir uma xícara de café, são gastos 140 litros de água, desde o plantio até a produção da bebida? Ou que um quilo de carne bovina consome 15,5 mil litros desse precioso líquido? A resposta está na possibilidade de se fazer escolhas mais conscientes e responsáveis.
A pegada hídrica de um consumidor brasileiro, segundo os cálculos do professor Hoekstra, é de 3.780 litros por dia, dos quais apenas 5% são consumidos dentro de casa em atividades cotidianas como higiene, limpeza e alimentação. Os outros 95% correspondem à chamada "pegada invisível", presente em produtos industriais e agrícolas.
Para Ruth Mathews, diretora-executiva da Water Footprint Network a pegada hídrica é um recurso importante para se conhecer quanta água usamos, de onde vem e como cada um pode contribuir para que o próprio consumo de água seja sustentável.
Hoekstra lembra que, em 2050, seremos mais de 9 bilhões de pessoas no mundo e que, hoje, já consumimos 30% a mais do que os recursos naturais existentes permitem. E o especialista conclui: "Inverter essa curva de degradação tornou-se uma questão urgente!".
Quando nos deparamos com informações do tipo:
- para se produzir um quilo de arroz, gastam-se 3 mil litros de água;
- um quilo de carne de boi, 15.500 litros de água;
- um litro de leite, mil litros de água e
- uma xícara de café, 140 litros de
água, estamos diante da média global de consumo de água na cadeia produtiva dessas mercadorias.
Mas esses dados podem variar muito de um país para outro e mesmo entre produtores de locais não muito distantes, que utilizem tecnologias diferentes. A própria Water Footprint tem mapas que mostram a enorme variação da pegada de água em função do local onde um produto é fabricado.
O bicho "gente", realmente é apaixonante.
World Down Syndrome Day 2012 : LET US IN - I WANT TO LEARN!
Dia Mundial da Síndrome de Down 21 de Março
Propriedades Específicas da Matéria
Olás, queridos...
Este será o conteúdo trabalhado nesta semana...
Propriedades Específicas da Matéria
Existem propriedades que são características de algumas matérias. Por exemplo, o ouro apresenta propriedades que o ferro não possui. Ele e o ferro apresentam propriedades que a água não tem. Já a água apresenta propriedades não encontradas no oxigênio, e assim por diante. Isso ocorre porque as substâncias ouro, ferro, água, oxigênio etc. são diferentes entre si.
As propriedades específicas nos permite distinguir uma substância de outra. Dentre as propriedades específicas, podemos citar:
- Propriedades físicas: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade.
- Propriedades organolépticas: São as propriedades percebidas pelos sentidos. São elas: odor, sabor, cor, brilho, etc.
- Propriedades químicas: reações químicas.
Cor
Diferentes materiais apresentam diferentes cores.
Barra de ouro
|
Moedas de prata
|
Dureza
É definida pela resistência que a superfície oferece quando riscada por outro material. A substância mais dura que se conhece é o diamante, usado para cortar e riscar materiais como o vidro.
O quadro é mais duro que o giz, pois ele risca o giz que é desgastado.
Brilho
É a propriedade que faz com que os corpos reflitam a luz de modo diferente.
Maleabilidade
Propriedade que permite à matéria ser moldada. Existem materiais maleáveis e não-maleáveis.
Tenacidade
É a capacidade de o material absorver energia devido à deformação até a ruptura. É uma propriedade desejável para casos de peças sujeitas a choques e impactos, como engrenagens, correntes, etc. Propriedade que permite transformar materiais em fios. Um exemplo é o cobre, usado em forma de fios em instalações elétricas e o ferro na fabricação de arames.
Magnetismo
Algumas substâncias têm a propriedade de serem atraídas por ímãs, são as substâncias magnéticas.
Densidade
É também chamada de massa específica de uma substância, é a razão (d) entre a massa dessa substância e o volume por ela ocupado.
Em palavras: A densidade de um objeto ou de uma amostra de certo material ou substância é o resultado da divisão da sua massa pelo seu volume.
Em equação:
Em equação:
A unidade da densidade é composta por uma unidade de massa dividida por uma unidade de volume. Assim, podemos expressá-la, por exemplo, em g/cm3, g/L, kg/L etc.
sábado, 17 de março de 2012
Há um bom tempo que eu não escutava um som assim!
Quem falou que os meninos e meninas só gostam de porcaria?: Sugestão dos alunos, sugestão aprovadíssima!
Projota- Carta aos Meus.
Deixamos rastros sim e precisamos tentar minimizá-los
A História das Coisas: Vídeo que esclarece os caminhos percorridos, antes e depois de tudo o que consumimos...
Propriedades Gerais da Matéria
A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.
- Inércia:
A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força aja sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.
- Massa:
É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.
- Extensão:
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.
- Impenetrabilidade:
Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.
- Compressibilidade:
Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.
- Elasticidade:
A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.
- Divisibilidade:
A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?
- Descontinuidade:
Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.
Estados Físicos da Matéria
A matéria se apresenta em 3 estados físicos:sólido, líquido e gasoso.
- sólido:
No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria em estado sólido pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó. Os corpos são formados pela reunião de moléculas, e entre as moléculas desenvolvem-se duas forças: coesão (força que tende a aproximar as moléculas entre si) e repulsão (força que tende a afastá-las umas das outras. No estado sólido, a força de coesão é muito forte. Por isso, o movimento das moléculas é pequeno e elas apenas vibram.
- líquido:
No estado líquido, a matéria tem forma variável e volume definidos. As moléculas tem menos força de coesão do que nos sólidos. Por isso, elas se deslocam mais.
- gasoso:
No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis. Nos gases, as moléculas se movem livremente e com grande velocidade. A força de coesão é mínima e a de repulsão é enorme.
Mudanças no Estado da Matéria
- fusão:
É a passagem do estado sólido para o líquido. Quando fornecemos calor a um corpo, suas partículas vibram mais. A uma determinada temperatura, as partículas do sólido vibram com tanta intensidade que algumas chegam a vencer a força de coesão e passar ao estado líquido. Isso chama-se fusão. Cada substância tem sua temperatura de fusão característica a uma determinada pressão. Essa temperatura chama-se ponto de fusão.
- solidificação:
É a passagem do estado líquido para o sólido. Quando se resfria um corpo, suas moléculas vibram menos. a uma determinada temperatura, as substâncias líquidas transformam-se em sólidas porque a força de coesão aumenta e a agitação molecular diminui. Essa temperatura, o ponto de solidificação, é igual à temperatura do ponto de fusão dessa mesma substância.
- vaporização:
É a passagem do estado líquido para o gasoso. Pode ocorrer por evaporação (passagem lenta e espontânea estimulada pela temperatura, ventilação e superfície de evaporação), ebulição (passagem com grande agitação molecular e a formação de bolhas) e calefação (passagem brusca).
- condensação:
Também chamada liquefação, é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.
- sublimação:
É a passagem direta do estado sólido para o gasoso ou vice-versa.
fonte http://www.mundovestibular.com.br/articles/9303/1/Propriedades-gerais-da-Materia/Paacutegina1.html
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1687/1/ESTADOS-FISICOS-DA-MATERIA/Paacutegina1.html
http://www.euachei.com.br/educacao/fisica/estados-fisicos-da-materia/estados-fisicos-da-materia-2-3.php
Resumo: Estados Físicos da Matéria
Queridos...mais um pequeno resumo das nossas aulas...
Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de como uma substância pode se apresentar no espaço. Os principais são:
Bola de Boliche
Taça de água
Cilindro de Oxigênio
Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de como uma substância pode se apresentar no espaço. Os principais são:
Sólido
É quando os átomos das moléculas constituintes da matéria estão em um estado de agitação baixo, podendo ser concentrados mais átomos em um mesmo espaço físico. A sua forma e volume são fixos. Por exemplo, uma bola de boliche. Pode ser colocada em qualquer tipo de recipiente que ela não tomará a forma do recipiente, e o seu volume não vai aumentar ou diminuir.
É quando os átomos das moléculas constituintes da matéria estão em um estado de agitação baixo, podendo ser concentrados mais átomos em um mesmo espaço físico. A sua forma e volume são fixos. Por exemplo, uma bola de boliche. Pode ser colocada em qualquer tipo de recipiente que ela não tomará a forma do recipiente, e o seu volume não vai aumentar ou diminuir.
Bola de Boliche
Líquido
Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersos, em relação à mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido tem volume fixo, porém a sua forma pode variar. Por exemplo, a água. Se estiver em um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.
Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersos, em relação à mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido tem volume fixo, porém a sua forma pode variar. Por exemplo, a água. Se estiver em um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.
Taça de água
Gasoso
Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante afastadas, dispersas no espaço. Por isto elas podem ter a forma e o volume variável. Exemplo, ar atmosférico. O ar de uma sala inteira pode ser comprimido dentro de um cilindro, e tomando a forma do mesmo.
Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante afastadas, dispersas no espaço. Por isto elas podem ter a forma e o volume variável. Exemplo, ar atmosférico. O ar de uma sala inteira pode ser comprimido dentro de um cilindro, e tomando a forma do mesmo.
Cilindro de Oxigênio
Todas as substâncias podem alterar o estado físico em que estão, alterando alguns fatores que as influenciam, como a temperatura e a pressão.
Existem ainda um quarto estado, chamado de plasma, que somente ocorre em condições altíssimas de temperatura, como no núclo do Sol. Lá, os átomos de hélio ficam a uma temperatura e pressão muito altas, fazendo com que os seus elétrons sejam desprendidos de seus átomos.
fonte:http://www.infoescola.com/quimica/estados-fisicos-da-materia/
fonte:http://www.infoescola.com/quimica/estados-fisicos-da-materia/
Situação da Água...E é claro, nossa também.
- DANIELA FERNANDES
- Da BBC Brasil
A escassez de água no futuro poderá aumentar os riscos de conflitos no mundo, afirmam especialistas que participam do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. Apesar da quantidade de água disponível ser constante, a demanda crescente em razão do aumento da população e da produção agrícola cria um cenário de incertezas e conflito, segundo os especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) diz que a demanda mundial de água aumentará 55% até 2050. A previsão é que nesse ano, 2,3 bilhões de pessoas suplementares - mais de 40% da população mundial - não terão acesso à água se medidas não forem tomadas.
"O aumento da demanda torna a situação mais complicada. As dificuldades hoje são mais visíveis e há mais conflitos regionais", afirma Gérard Payen, consultor do secretário-geral da ONU e presidente da Aquafed, federação internacional dos operadores privados de água. Ele diz que os conflitos normalmente ocorrem dentro de um mesmo país, já que a população tem necessidades diferentes em relação à utilização da água (para a agricultura ou o consumo, por exemplo) e isso gera disputas.
Problemas também são recorrentes entre países com rios transfronteiriços, que compartilham recursos hídricos, como ocorre entre o Egito e o Sudão ou ainda entre a Turquia e a Síria e o Iraque.
Brasil x Bolívia
O Brasil também está em conflito atualmente com a Bolívia em razão do projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira, contestado pelo governo boliviano, que alega impactos ambientais. Tanto no caso de disputas locais, que ocorrem em um mesmo país, ou internacionais, a única forma de solucionar os problemas "é a vontade política", segundo o consultor da ONU.
O Brasil também está em conflito atualmente com a Bolívia em razão do projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Madeira, contestado pelo governo boliviano, que alega impactos ambientais. Tanto no caso de disputas locais, que ocorrem em um mesmo país, ou internacionais, a única forma de solucionar os problemas "é a vontade política", segundo o consultor da ONU.
O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu, que também participa do fórum em Marselha, acredita que hoje existe maior preocupação por parte dos governos em buscar soluções para as disputas. "O problema dos rios transfronteiriços é discutido regularmente nos fóruns internacionais. Aposto na capacidade dos governos de antecipar os potenciais conflitos."
Durante o fórum, que termina neste sábado, o Brasil defendeu uma governança global para a água e a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável onde a água seria um dos temas tratados de maneira específica. "A água está sempre vinculada a algum outro setor, como meteorologia, agricultura ou energia. Achamos que ela tem de ter uma casa própria para discutir suas questões", diz Andreu.
Direito universal
Na declaração ministerial realizada no fórum em Marselha, aprovada por unanimidade, os ministros e chefes de delegações de 130 países se comprometeram a acelerar a aplicação do direito universal à água potável e ao saneamento básico, reconhecido pela ONU em 2010. No fórum internacional da água realizado na Turquia em 2009, esse direito universal ainda era contestado por alguns países.
Na declaração ministerial realizada no fórum em Marselha, aprovada por unanimidade, os ministros e chefes de delegações de 130 países se comprometeram a acelerar a aplicação do direito universal à água potável e ao saneamento básico, reconhecido pela ONU em 2010. No fórum internacional da água realizado na Turquia em 2009, esse direito universal ainda era contestado por alguns países.
Os números divulgados por ocasião do fórum mundial em Marselha são alarmantes. Segundo estudos de diferentes organizações, 800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e 2,5 bilhões não têm saneamento básico. Houve, no entanto alguns progressos: o objetivo de que 88% da população mundial tenha acesso à água potável em 2015, segundo a chamada meta do milênio, já foi alcançado e mesmo superado em 2010, atingindo 89% dos habitantes do planeta.
Mas Gérard Payen alerta que o avanço nos números globais ocultam uma situação ainda preocupante. "Entre 3 bilhões e 4 bilhões de pessoas não têm acesso à água de maneira perene e elas utilizam todos os dias uma água de qualidade duvidosa. É mais da metade da população mundial", afirma. Ele diz que pelo menos 1 bilhão de pessoas que têm acesso à água encanada só dispõem do serviço algumas horas por dia e que a água não é potável devido ao mau estado das redes de distribuição. Segundo Payen, 11% da população mundial ainda compartilha água com animais em leitos de rios.
De acordo com a OMS, sete pessoas morrem por minuto no mundo por ingerir água insalubre e mais de 1 bilhão de pessoas ainda defecam ao ar livre.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Novamente!!!
Chevron em evidência de novo!!!
A subsidiária brasileira da companhia petrolífera Chevron, dos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira que entrou com pedido na ANP (Agência Nacional do Petróleo) para suspender as operações no Brasil. O pedido acontece após o anúncio de mais uma fonte de vazamento no Campo de Frade (Bacia de Campos). A mancha de óleo foi descoberta durante o trabalho de monitoramento que técnicos da empresa fazem regularmente no campo petrolífero.
A Chevron assegura que comunicou o fato aos órgãos responsáveis. De acordo com a petrolífera, foram instalados imediatamente dispositivos de contenção para coletar as gotas de óleo que estão vazando do poço. Segundo a nota, essas gotas são pouco frequentes e as causas do vazamento já estão sendo apuradas por técnicos da companhia.
Autuação
A empresa foi autuada novamente pela ANP “por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações [vazamentos] na área”, segundo nota divulgada hoje pelo órgão regulador.
Técnicos da ANP estiveram no Centro de Comando de Crise da Chevron e determinaram a instalação de um coletor no novo ponto de vazamento identificado pela empresa. A agência prossegue acompanhando o primeiro vazamento desde o dia do incidente, 7 de novembro.
Os técnicos da agência avaliam que o vazamento detectado agora seja proveniente de fissuras no fundo do mar e não do poço da Chevron, que foi lacrado pela companhia.
Histórico
No início de novembro do ano passado, ocorreu um vazamento durante a perfuração de um poço da empresa no mesmo Campo de Frade. No último dia 13, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou que a Chevron continua proibida de explorar petróleo no Brasil por não ter atendido aos requisitos referentes à segurança e às medidas determinadas após o acidente, há quatro meses.
De acordo com a ANP, o vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo no Campo de Frade, em novembro, motivou a abertura de processos judiciais contra a Chevron, que sofreu autuações. Os pedidos de indenização alcançam R$ 20 bilhões.
A Chevron assegura que comunicou o fato aos órgãos responsáveis. De acordo com a petrolífera, foram instalados imediatamente dispositivos de contenção para coletar as gotas de óleo que estão vazando do poço. Segundo a nota, essas gotas são pouco frequentes e as causas do vazamento já estão sendo apuradas por técnicos da companhia.
Autuação
A empresa foi autuada novamente pela ANP “por não atender notificação da agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações [vazamentos] na área”, segundo nota divulgada hoje pelo órgão regulador.
Técnicos da ANP estiveram no Centro de Comando de Crise da Chevron e determinaram a instalação de um coletor no novo ponto de vazamento identificado pela empresa. A agência prossegue acompanhando o primeiro vazamento desde o dia do incidente, 7 de novembro.
Os técnicos da agência avaliam que o vazamento detectado agora seja proveniente de fissuras no fundo do mar e não do poço da Chevron, que foi lacrado pela companhia.
Histórico
No início de novembro do ano passado, ocorreu um vazamento durante a perfuração de um poço da empresa no mesmo Campo de Frade. No último dia 13, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou que a Chevron continua proibida de explorar petróleo no Brasil por não ter atendido aos requisitos referentes à segurança e às medidas determinadas após o acidente, há quatro meses.
De acordo com a ANP, o vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo no Campo de Frade, em novembro, motivou a abertura de processos judiciais contra a Chevron, que sofreu autuações. Os pedidos de indenização alcançam R$ 20 bilhões.
quinta-feira, 15 de março de 2012
22/03...Não custa reforçar. Dia Mundial da Água
Cuide dos recursos hídricos
- Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia.
- Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na saída da água. Assim você acaba utilizando menos água.
- Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água.
- Utilize um regador para molhar as plantas.
- Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita água é desperdiçada.
- Substitua a mangueira por um balde e um pano para lavar seu veículo. O consumo de água será muito menor.
- Desligue a mangueira quando não estiver sendo usada. Isso evita o desperdício de água.
- Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Não desperdice água.
- Colete água da chuva para regar suas plantas. Assim você não gasta água encanada. Mas lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
- Lave a louça em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. É mais barato e melhor para o meio ambiente.
- Conserte vazamentos nos canos em sua casa assim que detectá-los. Sua conta de água diminuirá e o meio ambiente agradecerá.
- Junte as roupas para lavar e passar. Desta maneira, você gasta menos água e menos energia elétrica.
Átomos, Moléculas e Elementos
Olás...
Todas as substâncias são feitas de matéria e a unidade fundamental da matéria é o átomo. O átomo constitui a menor partícula de um elemento. O átomo é composto de um núcleo central contendo prótons (com carga positiva) e nêutrons (sem carga). Os elétrons (com carga negativa e massa insignificante) revolvem em torno do núcleo em diferentes trajetórias imaginárias chamadas órbitas.
O que é uma Molécula ?
As moléculas podem ser constituídas por átomos do mesmo elemento, ou por átomos de elementos diferentes. Por exemplo, duas moléculas de hidrogénio (H2) podem combinar-se com uma molécula de oxigénio (O2) para dar origem a duas moléculas de água (H2O). A dimensão das moléculas varia considerávelmente com a natureza da substância.
O que é um Elemento ?
Elemento é uma substância feita de átomos de um tipo. Existem cerca de 91 elementos que ocorrem naturalmente e outros tantos, criados artificialmente como listados na Tabela Periódica
Tudo se Transforma, História da Química, História dos Modelos Atômicos
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