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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Modelo Atômico


Modelo Atômico Rutherford-Bohr


O modelo atômico clássico constitui-se de um núcleo no qual se encontram os prótons e nêutrons, e de uma eletrosfera na qual estão os elétrons em movimento, ao redor do núcleo em órbitas.

Modelo atomico classico

A essas três partículas básicas, prótons, nêutrons e elétrons, é comum denominar partículas elementares ou fundamentais.



Dessa forma:
1. Na eletrosfera, os elétrons descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcleo, chamadas de camadas ou níveis de energia.
2. Cada camada ocupada por um elétron possui um valor determinado de energia (estado estacionário).
3. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser designada por letras K, L, M, N, O, P, Q. As camadas podem apresentar:

K=2
L=8
M=18
N=32
O=32
P=18
Q=8


Um átomo pode ter no máximo 7 camadas eletrônicas, cada camada é designada por uma letra, a camada mais próxima do núcleo é designada pela letra K, a segunda pela letra L, a terceira pela letra M e assim por diante.
De modo geral, os átomos não possuem todas as camadas eletrônicas, o átomo de hidrogênio, por exemplo, tem apenas uma camada. 

O átomo de mercúrio tem 6 camadas, mas, qualquer que seja o número de camadas eletrônicas de um átomo, a última delas não pode ter mais de 8 elétrons.

Note que o átomo de hélio tem apenas uma camada eletrônica, a camada k, com 2 elétrons, observe que esse é o número máximo de elétrons desta primeira camada.


Camada de valência é a camada mais externa e não pode nunca apresentar mais que 8 elétrons

http://www.infoescola.com/quimica/distribuicao-eletronica/

domingo, 22 de abril de 2012

Prática Organizacional e Sustentabilidade


Para se efetivarem, as políticas e práticas de sustentabilidade empresarial devem, necessariamente, atender simultaneamente aos critérios de relevância social, prudência ecológica e eficiência econômica. Isso deve estar refletido em estratégias e práticas éticas e sustentáveis de ecoeficiência e responsabilidade social. Está aí, o maior desafio ao empresariado neste século XXI: conciliar crescimento econômico, preservação do meio ambiente e equidade social. É neste sentido que se torna cada vez mais necessária a reflexão, disseminação e proposição de  ideias e práticas que tornem realidade a sustentabilidade empresarial.

Diante do contexto, a sustentabilidade empresarial também deve ser vista como uma oportunidade de novos negócios para as empresas. Conciliar progresso econômico, equidade social e preservação ambiental podem gerar bons dividendos, imagem e reputação, contribuindo também para o crescimento e perenidade dos negócios.


A efetividade e a evolução das teorias e práticas de desenvolvimento sustentável incluem, necessariamente, a participação de todos os atores sociais, dentre eles, as empresas. Isto posto, torna-se cada vez mais frequente e emergente a necessidade da reflexão do empresariado sobre o seu papel no desenvolvimento de nossa sociedade.


No contexto atual, nota-se que a adoção de práticas empresariais sustentáveis é uma realidade perfeitamente possível e que está ao alcance de todos. Na atual conjuntura tecnológica e científica nota-se que ser uma empresa sustentável está intimamente mais relacionado a questões culturais e a paradigmas carregados ao longo de anos do que a capacidade intelectual e econômica do mundo de construir novos modelos de desenvolvimento.


As organizações tradicionais apresentavam estruturas bem definidas, e muitas delas, se tornavam modelos de eficiência utilizando determinado sistema administrativo por longo período de tempo. Isso era possível em um ambiente pouco mutável e, devido a pouca competitividade entre as empresas.  Com o surgimento de novas tecnologias, desenvolveram-se novas máquinas e equipamentos que possibilitaram a realização do trabalho de maneira mais rápida e eficiente.

Inicialmente, possuíam maior competitividade as organizações que tinham acesso às novas ecnologias. Com o passar dos tempos, as inovações tecnologias se tornaram acessíveis às maiorias das organizações. Com isso, novos fatores, além do tecnológico,passaram a ser necessários para incrementar os produtos e  serviços, para atender uma demanda cada vez mais exigente. Diante disso, as organizações percebem que àqueles paradigmas  utilizados até pouco tempo atrás, não são
mais eficientes para mantê-la competitiva no mercado. É  necessário uma  nova maneira de encarar os  concorrentes, consumidores e o ambiente geral de negócio. Ao mesmo tempo é  preciso criar uma estrutura organizacional  flexível, que permita a  constante adaptação as rápidas  mudanças do mercado. O ambiente de mudanças requer a introdução de uma cultura que liberte as pessoas dos modelos arcaicos de administração.

Para isso, é necessário uma  educação, seja ela institucional ou organizacional, que incentive as pessoas a se tornarem verdadeiros agentes de mudanças, independente dos níveis hierárquicos. A libertação das pessoas de seus aprisionamentos psíquicos é o primeiro passo para a criação de contratos psicológicos positivos entre as pessoas e a organização, fundamental para o desenvolvimento da cultura de mudança.  

Neste contexto de grande instabilidade  onde as estruturas e os modelos de administração necessitam constantemente serem reformulados, torna-se difícil, criar sistemas que permitam a sustentabilidade da organização por um longo período de tempo. Por isso, mais do que nunca, o grande diferencial competitivo está nas pessoas, pois são elas que dinamizam e criam soluções vaiáveis para enfrentar a dinâmica das mudanças. Neste sentido, o perfil profissional que atende as exigências do mercado, que a todo o momento necessita de produtos e serviços diferenciados e com valor agregado, é a pessoa que esteja constantemente se atualizando e, que tenha mente aberta e seletiva, para tomar decisões viáveis, diante das  mais variadas alternativas que se encontram disponíveis e facilitadas pelo  fácil acesso aos meios de comunicação.

Como as mudanças são muito rápidas, hoje se questionam os métodos de educação e aprendizagem utilizados pelas instituições de ensino e pela própria organização. Mas uma coisa é certa, tanto as instituições  de ensino como as empresas necessitam conscientizar-se da necessidade da constante atualização dos métodos de ensino, para que não se tornem em verdadeiros centros de transmissão de informações obsoletas e desconexas com a realidade. Não é mais possível, na área de administração, a transmissão de modelos ou fórmulas gerenciais. O que se busca hoje é a reflexão entre a teoria e a prática organizacional, ou seja, deve-se suscitar o desenvolvimento do diálogo, sendo esse, uma importante ferramenta para a aproximação da teoria com a prática do dia-a-dia. A
reflexão permite a conjunção de diversos aspectos conceituais, constantemente renovados,
com a prática das organizações.


Fontes:
http://www.craes.org.br/arquivo/artigoTecnico/Artigos_Sustentabilidade_Empresaria_Uma_oportunidade_para_novos_negciosl.pdf
http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/IIISeminario/artigos/Artigo%2010.pdf





Corais

      Os Recifes de Coral, um dos ecossistemas mais frágeis e ameaçados do planeta, vêm recebendo atenção especial do Governo Federal. Diversas ações e projetos são desenvolvidos desde 2000, quando se iniciou o mapeamento dos recifes rasos do Brasil, como o Programa Nacional de Monitoramento dos Recifes de Coral, e ainda, projetos de conservação desses ecossistemas como o Projeto Recifes Costeiros e o Projeto Coral Vivo.
      A Lei de Crimes Ambientais imputa uma pena de 1 a 3 anos de detenção a quem lança detritos, fundeia sobre ou explora sem a devida Licença Ambiental ou em desacordo com esta (Inciso II do Art. 33 da Lei Federal 9.605/98). Além da detenção, o infrator será multado em R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto, conforme o Artigo 39 do Decreto Federal 6.514/2008.
      No intuito de esclarecer melhor a sociedade sobre a importância desses ecossistemas e a disseminação de regras de conduta ao visitar esses ambientes, foi lançada em 2001 a Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Recifais, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e que conta com diversos parceiros ao longo do litoral nordestino.


Foto tirada em Fevereiro de 2012 Praia Intermares/PB,
Arquivo pessoal de Paula Caetano

Agentes ambientais vão realizar ações educativas de preservação da vida no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, com o objetivo de viabilizar o turismo sustentável e amenizar os impactos ambientais que atingem a região. Nas embarcações, do percurso à chegada no banco de areia, e também nas áreas destinadas ao banho, vão ser dadas orientações para o uso adequado da região (como local indicado para nadar, não pisar nos corais, não deixar lixo na areia e no mar etc.).

O projeto “Conduta Consciente Verão 2012” foi desenvolvido pela Coordenadoria de Estudos Ambientais (CEA) da Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Sudema), em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Conta ainda com o apoio da Prefeitura de Cabedelo.

Segundo o coordenador de estudos ambientais da Sudema, Jerônimo Villas Boas, o projeto vai ser realizado durante os meses de janeiro e fevereiro, mas a idéia é que os resultados dessa ação possam subsidiar o plano de manejo na região e viabilizar o turismo.

Histórico – O Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha é localizado no município de Cabedelo e foi criado pelo Decreto Estadual 21.263, de 28 de agosto de2000. A área, de230,91 hectares, é formada por recifes de corais – um dos poucos ecossistemas recifais do Atlântico Sul, abrigo de uma grande biodiversidade marinha. O banco de areia é um dos locais mais procurados pelos visitantes.

A criação do Parque ocorreu no intuito de proteger e preservar integralmente os recursos naturais do ecossistema: a coroa, os recifes, a periferia (piscinas naturais), a fauna e a flora marinhas. De acordo com uma legislação ambiental específica, algumas atividades são proibidas no Parque, como o lançamento de resíduos e detritos de qualquer natureza, passíveis de provocar deterioração à área; a prática de atividades de captura, pesca, extrativismo e degradação dos recifes; e o uso de equipamentos náuticos não autorizados.

http://www.ecodebate.com.br/2009/09/15/campanha-de-conduta-consciente-em-ambientes-recifais-preservacao-dos-recifes-de-coral-e-responsabilidade-de-todos/

http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=729:projeto-conduta-consciente-vai-alertar-visitantes-em-areia-vermelha&catid=310:noticias&Itemid=100006

sábado, 21 de abril de 2012

Carta da Terra


Carta da Terra

 PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio da uma magnifica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado
.
A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.
Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

 PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente do uso humano.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger o direito das pessoas.
b. Afirmar que, o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder comporta responsabilidade na promoção do bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e dar a cada a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, a longo termo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.

Para poder cumprir estes quatro extensos compromissos, é necessario:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas em perigo.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como a água, solo, produtos florestais e a vida marinha com maneiras que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e uso de recursos não renováveis como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminua a exaustão e não cause sério dano ambiental.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e quando o conhecimento for limitado, tomar o caminho da prudência.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica seja incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmam que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo termo, indiretas e de longa distância.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar aos consumidores identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal ao cuidado da saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e o suficiente material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e uma ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social, econômico e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e dar seguro social [médico] e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se a si mesmos.
c. Reconhecer ao ignorado, proteger o vulnerável, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.
10. Garantir que as atividades econômicas e instituições em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro e entre nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e aliviar as dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apoiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas laborais progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, líderes e beneficiários.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a criação amorosa de todos os membros da família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, dando especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas na raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os para cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis, de significado cultural e espiritual.

IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, a participação inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça.
a. Defender o direito a todas as pessoas de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse.
b. Apoiar sociedades locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na toma de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição [ ou discordância].
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo mediação e retificação dos danos ambientais e da ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e designar responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e a jovens, oportunidades educativas que possibilite contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades assim como das ciências na educação sustentável.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massas no sentido de aumentar a conscientização dos desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e diminuir seus sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento externo, prolongado o evitável.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Dia da Terra


Há 40 anos, pessoas do mundo todo comemoram, em 22 de abril, o Dia da Terra. Mas, a ONU nunca o celebrou oficialmente. No ano passado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, sugeriu que o órgão proclamasse a data como o Dia Internacional da Mãe Terra. A proposta foi acatada por unanimidade na Assembléia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York, no próprio dia 22.
Na época, Morales elogiou a decisão dizendo que: “Sessenta anos depois da adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Mãe Terra está, agora, finalmente tendo seus direitos reconhecidos”.
A nomenclatura é inspirada na própria tradição boliviana de chamar o planeta dePacha Mama, que na linguagem quíchua quer dizer “Mãe do Mundo”, em referência à divindade máxima dos povos andinos.
O presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas, Miguel D’Escoto Brockmann, comentou que “todos nós viemos da Terra e para a Terra retornaremos. Durante nossa vida aqui, a Terra nos sustenta e toma conta de nós, purificando o ar que respiramos e provendo alimentos saudáveis para nossa sobrevivência. É por isso que eu amo ouvir nossa Terra sendo chamada de ‘Mãe Terra’”.
Brockmann ainda acrescentou que a inclusão está no coração do Dia Internacional da Mãe Terra, e que a divisão de responsabilidades para reconstruir nossa complicada relação com a natureza é o que vem unindo as pessoas ao redor do mundo. Especialmente neste momento em que os cientistas temem estarmos nos aproximando de um ponto em que os danos ambientais se tornem irreversíveis.
O presidente boliviano espera agora que seja redigida uma Declaração dos Direitos da Mãe Terra, em que se contemple o direito à vida para todos os seres vivos, à regeneração da biodiversidade do planeta, à vida limpa, livre de contaminação e poluição, e o direito à harmonia e ao equilíbrio entre todas as coisas.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Feliz Dia Do Beijo

No dia do beijo, algumas observações são bastante pertinentes...leia atentamente e seja feliz neste dia.

"Feridas nos lábios, mau hálito, dentes mal cuidados e sangramento gengival (gengivite) são indicativos de maus cuidados com a higiene bucal; e o beijo deve ser evitado"
Os beijoqueiros devem ter cautela durante o ano todo, mas principalmente no Carnaval, onde muitos intensificam o ato de beijar. O beijo na boca pode transmitir várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.

Além do carinho, do afeto e das emoções compartilhadas durante o beijo na boca, as pessoas trocam saliva (fluido formado por 99% de água e que contém amilase, enzima digestiva que decompõe o amido contido nos alimentos), sais minerais e uma gama de micro-organismos, muitos deles causadores de doenças.
Por mobilizar cerca de 30 músculos da face, um beijo caloroso pode consumir de três a cinco calorias e faz o coração bater mais rápido, podendo chegar a 150 batimentos por minuto; ativa a circulação sanguínea, aumenta a oxigenação nas células, estimula a produção de hormônios como ocitocina (produzida no hipotálamo e armazenada na glândula hipófise, também responsável pela sensação de confiança, calma e bem-estar) e serotonina (secretado por certas células do tubo digestivo e no tecido cerebral).



É claro que, dado com carinho, afeto e paixão, o beijo acalma, relaxa e combate o estresse. No entanto o hábito de “ficar”, de beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma noite, não é nada salutar, pois, além de bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças.

Cuidar da saúde bucal reflete na saúde como um todo. Não se trata apenas de uma mera informação. Acima de tudo, é uma questão de saúde pública (pois todos têm o direito de cuidar de sua saúde). Os cuidados da saúde bucal também devem fazer parte da educação escolar.



Doenças transmitidas pelo beijo
• Cárie dental – doença infectocontagiosa causada por bactérias como Streptococcus mutans, que provoca a desmineralização do esmalte do dente, ocasionando destruição localizada, progressiva e irreversível.
• Gengivite – inflamação da gengiva, causada por bactérias (placas), que pode se agravar e atingir o osso alveolar, o qual envolve e mantém firmes os dentes. Tem-se observado o aumento do número de casos de gengivite. É de se crer que, além da ausência de cuidados com a higiene bucal, a prática do “ficar”, muito comum entre os jovens e adultos de hoje, esteja contribuindo para isso.
• Faringite – inflamação da faringe, região situada entre as amígdalas e laringe (onde se forma a voz), pode ser causada por vírus e bactérias.
• Laringite – inflamação aguda ou crônica da laringe (onde estão as cordas vocais), causada por vírus e também bactérias.
• Amigdalite – inflamação das amígdalas, geralmente provocada por uma infecção estreptocócica (bacteriana) ou, com menos frequência, por uma infecção viral.
• Herpes labial – afecção cutânea aguda causada pelo Herpes simplex virus.
• Mononucleose – é uma doença de progressão benigna e muito comum; 79% dos casos são causados pelo vírus Epstein-Barr, e 21%, pelo Cytomegalovirus, ambos transmitidos pelo beijo, saliva e troca de outras secreções. Caracteriza-se por febre, aumento do número de monócitos (globulos brancos) no sangue, angina (sensação de angústia, opressão torácica, devido a um fornecimento insuficiente de oxigênio ao coração), aumento do volume do baço, erupções cutâneas, etc.
• Hepatite A e B – infecção inflamatória do fígado. A vacinação pode preveni-la.
• HPV – vírus do papiloma humano, infecta a pele ou mucosas, possui mais de 200 variações diferentes, cuja maioria dos subtipos encontra-se associada a lesões benignas (verrugas); no entanto alguns tipos são encontrados em certas neoplasias (cancro do colo do útero). Sua principal forma de transmissão é por via sexual. Considerada uma das mais frequentes das doenças sexualmente transmissíveis.
• Meningite – inflamação das meninges (conjunto das três membranas que envolvem o eixo cerebroespinhal). Pode ser cerebral, espinhal ou cerebroespinhal, de origem bacteriana, tóxica, parasitária ou secundária a diversas doenças.
• Uretrite – inflamação da mucosa da uretra.
• Candidíase – afecção aguda, subaguda ou crônica causada por leveduras pertencentes ao gênero Candida albicans.
• Gripe – doença infecciosa muito contagiosa, quase sempre epidêmica, devido a vários vírus do grupo Myxovirus influenzae.
• Tuberculose – doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch).
• Sífilis – doença sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum (treponema pálido).
• Gonorreia – ou blenorragia, é causada por gonococo, caracteriza-se por uma inflamação das vias genitourinárias (relativo às funções de reprodução e de eliminação de urina), com corrimento purulento e dores à micção. Sua transmissão ocorre através do contato sexual.
Curiosidades
• A saliva não transmite o vírus da AIDS, que só é transmitido através do sangue. Se o beijo acontece entre duas pessoas que têm gengivite, ou qualquer outro ferimento na boca, o HIV pode penetrar na corrente sanguínea.
• Após ter comido doce e sem a devida escovação dos dentes, se o beijo acontece, pode haver a transmissão de um coquetel de ácidos de bactérias e açúcares.
• Se a pessoa tem placa bacteriana, as chances de se adquirirem novas cáries são bastante grandes; idem em relação à gengivite. 
Receita da Índia: para o bom hálito e gengivas saudáveis
Após a limpeza da boca, da língua, dos dentes e da gengiva, deve-se mascar um pedaço pequeno de gengibre (Zingiber officinale, que apresenta propriedades anti-inflamatórias e digestivas) e um cravo-da-índia (Syzygium aromaticum, poderoso antisséptico, bastante utilizado na Odontologia) durante cinco minutos. Logo após, jogar fora e fazer um bochecho com água fria. O odor do cravo com o gengibre é agradável, o que ajuda a liberar serotonina, neurotransmissor responsável pelo bem-estar e prazer.

• A Echinacea purpurea (equinácea) e a Uncaria tomentosa (Unha-de-gato) têm demonstrado ser muito efetivas no combate do herpes. Num estudo envolvendo 500 pacientes tratados com equinácea, houve 100% de melhora do quadro.

Precauções
• Feridas nos lábios, mau hálito, dentes mal cuidados e sangramento gengival (gengivite) são indicativos de maus cuidados com a higiene bucal; e o beijo deve ser evitado.
• Um beijo mais ardente pode provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV, se o sangue entrar em contato com a lesão bucal.
• É necessário realizar uma boa higiene bucal diariamente e sempre após as refeições. Usar fio dental, escovar os dentes e usar um anti-séptico bucal.
• Também, antes e após o beijo, além dessa escovação, usar um anti-séptico bucal, para que se diminuam as chances de transmissão de algum tipo de doença.

Projeto Água

Projeto Pedagógico Bimestral: Água.
Realizado pelas turmas das oitavas séries A, B e C da EE Profª Emília Crem dos Santos 


Os alunos dividiram-se em grupos e realizaram pesquisas dentro da temática Água, com destaque para acontecimentos atuais de grande relevância, como por exemplo, a Construção da Usina Belo Monte e seus Impactos, Pegada Hídrica, a Distribuição Geográfica da Água, O Painel da Água no Mundo e no Brasil, Contrastes entre Países com muita água disponível e Países com pouca água disponível...
Foram também  observados, pelos alunos, conflitos políticos entre Israel e a Palestina, onde o grande objeto de disputa é o território do Rio Jordão.

O resultado foi bastante interessante, pois foi perfeitamente possível sair do senso comum de que se deve economizar água e houve a demonstração da real condição do nosso recurso mais importante e mais escasso, que é a água.





















Direitos Humanos

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Fev de 2011