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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Separação de misturas


Separação de misturas significa isolar um ou mais componentes (substâncias) que formam a mistura, seja ela homogênea (que apresenta apenas um aspecto visual, fase) ou heterogênea (que apresenta pelo menos dois aspectos visuais, fases).

A natureza, os produtos que adquirimos, os materiais confeccionados pelo ser humano, ou seja, de uma forma geral nós e tudo que nos cerca é formado por misturas (associação de substâncias). Para utilizarmos uma substância qualquer é fundamental realizar a separação de misturas.

Separação de misturas significa isolar um ou mais componentes (substâncias) que formam a mistura, seja ela homogênea (que apresenta apenas um aspecto visual, fase) ou heterogênea (que apresenta pelo menos dois aspectos visuais, fases).

Para realizar a separação dos componentes de uma mistura é necessária a utilização de um ou mais métodos. Abaixo, temos uma relação de diversos métodos de separação de misturas, porém alguns mais utilizados em misturas homogêneas, já outros em misturas heterogêneas:

OBS.: De uma forma geral a separação dos componentes de uma mistura quase sempre necessita da utilização de mais de um método.
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a) Para misturas heterogêneas utilizam-se os seguintes métodos:


Catação: método de separação utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por sólidos de tamanhos diferentes, ou de um sólido não dissolvido no líquido, utilizando recursos como as mãos, uma pinça, um pegador, etc, para fazer a retirada de um sólido. Exemplo: separar pedras dos grãos de feijão.


Levigação: método que utiliza a força da água para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar o cascalho do ouro.


Ventilação: método que utiliza a força do vento para arrastar o componente menos denso de uma mistura formada por sólidos de diferentes densidades. Exemplo: separar a casca do grão de amendoim.


Flotação: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos, os quais não se dissolvem e um deles é mais denso, enquanto o outro é mais denso que o líquido. Em seguida uma decantação é realizada. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por areia e isopor.


Sifonação: Método no qual utilizamos mangueira, pipeta, canudo, seringa e etc, para retirar o líquido mais denso ou o menos denso de uma mistura formada por apenas líquidos. Exemplo: Separar os componentes da mistura formada por água e óleo.


Filtração: método no qual um filtro de papel retem o componente sólido de uma mistura formada por um sólido e um gás, ou um sólido não dissolvido em um líquido. Exemplo: separar a areia da água.


Filtração a vácuo: é um método que acelera a velocidade da realização deuma filtração. Isto ocorre porque o líquido filtrado não apresenta a resistência do ar ao cair dentro do recipiente. Exemplo: separar areia da água ou uma mistura pastosa.


Decantação: Método no qual o componente menos denso da mistura (formada por um sólido não dissolvido em um líquido, ou entre dois líquidos que não se dissolvem) é posicionado em cima do componente mais denso, devido a ação da gravidade. Exemplo: separar barro da água.


Separação com funil de bromo: é um equipamento específico com o qual é possível separar o líquido mais denso do líquido menos denso de uma mistura formada por líquidos imiscíveis, após a realização de uma decantação dos mesmos. Exemplo: separar água e óleo


Centrifugação: é um método que acelera o fenômeno da decantação, quando a mistura é submetida a movimentos de translação em um equipamento denominado centrífuga


Separação magnética: método no qual um ímã é utilizado para retirar o componente metálico presente em uma mistura formada por sólidos. Exemplo: separar a limalha de ferro da areia.


Dissolução fracionada: método no qual um líquido é adicionado a uma mistura formada por dois sólidos com o objetivo de dissolver apenas um deles. Exemplo: adicionar água em uma mistura formada por sal e areia.


Coagulação: método no qual uma substancia é adicionada a uma mistura com o intuito de se unir à componentes sólidos que estejam em suspensão em um líquido. Exemplo: adicionar sulfato de alumínio na água em uma estação de tratamento de água.


Floculação: é um método que complementa a coagulação, já que nele a mistura é agitada para favorecer a ação do coagulante.


Tamisação: método no qual utiliza-se um peneira para separar grãos sólidos de tamanho maior presentes em uma mistura. Peneirar a farinha de trigo.

b) Para misturas homogêneas


Fusão fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura homogênea formada apenas por sólidos que apresentam diferentes pontos de fusão. A mistura é aquecida até atingir o menor ponto de fusão. Assim, em seguida, por filtração ou peneiração, o sólido restante é separado do líquido. Exemplo: separação dos componentes do ouro 18 quilates.


Solidificação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por líquidos miscíveis que apresentem diferentes pontos de fusão através do resfriamento da mistura. A temperatura é diminuída até o menor ponto de fusão para que apenas um dos componentes seja transformado em sólido. Exemplo: separar a parafina dos resíduos do petróleo.


Evaporação: método utilizado quando não temos o objetivo de reutilizar o líquido presente na mistura. Assim, ao evaporar o sólido é separado. Exemplo: separação da água do sal em uma salina.


Destilação simples: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por um sólido dissolvido em um líquido. Nele o líquido é vaporizado e em seguida condensado, sendo recolhido em um outro recipiente. Exemplo: separar a mistura água e sal.


Destilação fracionada: método utilizado para separar os componentes de uma mistura formada por dois ou mais líquidos miscíveis (que estão dissolvidos entre si). A mistura é aquecida fazendo com que os líquidos sejam vaporizado, porém antes de serem condensados, os vapores são separados em uma coluna de fracionamento. Exemplo: separar a mistura formada por água e acetona.


Destilação por arraste de vapor: método que utiliza o calor do vapor de água sobre uma mistura para fazer um componente dela vaporizar. Exemplo: obtenção de essências a partir de plantas.




A centrifugação do sangue é um exemplo de método de separação de misturas







Fontes:

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/separacao-misturas.htm

https://www.youtube.com/watch?v=X5OWOAp7t-I

segunda-feira, 9 de março de 2020

Eletiva Transformar o mundo? Eu posso!


Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.


Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.


Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).


“Quando uma amiga me perguntou o que devia fazer para criar sua filha como feminista, minha primeira reação foi pensar que eu não sabia. Parecia uma tarefa imensa”, conta Chimamanda Ngozi Adichie na introdução do livro “Para Educar Crianças Feministas – Um manifesto”. A escritora nigeriana é autora de outros títulos consagrados na literatura mundial como "Americanah", "Sejamos Todos Feministas" e "Meio Sol Amarelo".

Chimamanda foi desafiada por uma amiga que acabara de ter uma filha sobre como oferecer uma Educação igualitária em relação ao gênero. A carta – com algumas alterações – acabou dando origem ao livro “Para Educar Crianças Feministas”. São 15 sugestões – que se desdobram também em reflexões – de mudanças simples na maneira de falar e nas ações que podem ajudar no processo de uma criação igualitária entre meninas e meninos. Trazemos a seguir algumas dessas reflexões:


1. Nem sempre é fácil identificar o machismo nosso de cada dia, já que muitas das situações estão arraigadas em nossa cultura. A autora tem uma “ferramenta” muito básica para fazer tirar a dúvida: trocar o gênero do sujeito da frase. Por exemplo: experimente trocar frases ouvidas na escola, como “Futebol é para meninos” por “Futebol é para meninas”. Faz sentido? Ou se a diretora toma uma atitude que desagrada à família de um aluno e a figura masculina responsável vai tirar satisfação, será o mesmo aconteceria com um diretor do sexo masculino? Se invertermos o gênero e o resultado for mantido, não se trata de um machismo. Mas se a inversão não soar possível, podemos estar diante de um machismo.




2. Não use a “tradição” para justificar os papéis assumidos por homens e mulheres e dê os exemplos. “O trabalho de cuidar da casa e dos filhos não deveria ter gênero, o que devemos perguntar não é se uma mulher consegue dar conta de tudo, e sim qual é a melhor maneira de apoiar o casal em suas duplas obrigações no emprego e no lar”, escreve Chimamanda. Do mesmo jeito que acontece nas divisões de tarefas, a tradição não deveria ser usada para justificar a escolha de brinquedos, brincadeiras e esportes ou mesmo comportamentos. Mas não adianta ficar só um discurso. As crianças principalmente seguindo exemplos. Por isso, se a sua intenção é dar uma Educação mais igualitária em relação ao gênero, é preciso praticar todos os dias.


3. Ensine as crianças a questionarem a linguagem. A autora vê a linguagem como um repositório de preconceitos. Muitas das frases, expressões e até adjetivos que usamos contêm esse sexismo. Entre os exemplos trazidos por Chimamanda estão a clássica “Já está na idade de achar um marido” (ou o “Já pode casar” quando alguma menina mostra suas habilidades com tarefas domésticas, como limpar a casa ou cozinhar) ou um acidente de trânsito envolvendo um motorista homem e outro mulher (e esta última é acusada de ser a “culpada” pelo acidente), quando dizem a ela para chamar o marido para resolver porque ele “não vai lidar com uma mulher”. Está presente até mesmo ao chamar as meninas pequenas de “princesas”. Por mais “inocentes” que possam parecer algumas palavras e expressões usadas, elas contêm um “peso” moral e de valor atrelados à nossa herança cultural. No caso do “princesa”, ele vem carregado com um imaginário de contos de fadas, no qual uma donzela indefesa e frágil será salva por um homem. “As mulheres, na verdade, não precisam ser defendidas ou reverenciadas; só precisam ser tratadas como seres humanos iguais”, registra a autora.


4. Não faça das mulheres seres moralmente superiores aos homens. Chimamanda identifica que há uma tendência a converter oprimidos em santos. E ao falar sobre opressão nos discursos de gênero, esse cuidado precisa ser tomado. “Pessoas más e desonestas continuam sendo seres humanos e continuam a merecer dignidade”, escreve. Colocando homens e mulheres como seres iguais, ela aponta que ambos os sexos estão fadados a acertar e errar, ser bons e maus, honestos e desonestos.

5. Não pratique o “feminismo leve”. A expressão é usada pela nigeriana para designar ideias e situações em que a igualdade feminina é condicional a um homem. Para ela, algumas analogias (“Ele é a cabeça, mas você é o pescoço”) e palavras em determinados contextos (“poder”, “permitir” e “deixar”) tentam amenizar o protagonismo, papel e/ou mérito das mulheres. A escritora cita o caso de um jornal que, ao falar da primeira-ministra britânica Theresa May, descreveu seu marido como “conhecido na política como o homem que ficou no banco de trás e deixou sua esposa, Theresa, brilhar”. A proposta de Chimamanda aqui é usar a “ferramenta de troca de gênero” apresentada no item 1. Se ele fosse o primeiro-ministro e ela a esposa, esse contexto do “deixar” parece factível? “O marido não é um diretor de escola. A esposa não é uma colegial. Permitir e deixar, quando são usados unilateralmente – e em geral é apenas assim que são usados –, nunca deveriam fazer parte da linguagem de um casamento igualitário”.

Outras reflexões sobre o papel de gênero e como praticamos machismos inconscientes podem ser encontradas no livro “Para Educar Crianças Feministas – Um manifesto” (Companhia das Letras, 96 págs.).

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Crédito: Divulgação


fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/301/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-da-mulher
https://novaescola.org.br/conteudo/10180/licoes-para-educar-criancas-feministas

quinta-feira, 5 de março de 2020

Coronavírus: saiba o que é, como tratar, se prevenir e últimas notícias


O que é coronavírus?



Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Por que o nome é coronavírus?
Porque essa família de vírus tem a característica de se parecer com uma coroa.

Período de incubação do coronavírus
Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

Período de transmissibilidade do coronavírus
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

Fonte de infecção do coronavírus


A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV, podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o coronavírus (COVID-19) ainda é desconhecido.

Existem vários tipós de coronavírus, alguns deles podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Fake News sobre coronavírus - veja os mitos e verdades



O Ministério da Saúde desmentiu diversos boatos que começaram a circular na internet sobre o coronavírus. Informações falsas causam pânico na população e atrapalham os trabalhos de investigação das autoridades competentes. Acesse o link abaixo para maiores informações.















Fonte:



domingo, 1 de março de 2020

Ativismo Jovem


Eletiva Transformar o mundo? Eu posso!



Desde a violência armada e brutalidade policial, até a violência sexual e perseguição, jovens – em toda a sua diversidade – vivem duras realidades por todo o mundo. E, mesmo assim, numa nova onda de ativismo de direitos humanos, jovens pioneiros estão revelando-se à altura dos desafios, agindo e exigindo mudanças, enquanto prosseguem os estudos, terminam os cursos nas universidades e trabalham.

Pela necessidade de garantir que as pessoas tenham seus direito garantidos, o ativismo jovem, se faz de extrema importância na organização de grupos que dão voz á causas que por muitas vezes são invisibilizadas.

As causas são as mais diversas: o clima e o meio ambiente, direito á Educação e Saúde, equidade de gênero, combate ao racismo, erradicação da fome, liberdade de expressão, direitos dos animais, respeito aos povos originários da terra, entre muitos outros.


Diante de tantos desafios frente ás desigualdades do mundo, em 1948, após a Segunda Guerra Mundial, foi pensada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que mesmo após mais de 70 anos, ainda não é uma realidade em diversas partes do mundo, haja visto o número gigantesco de violações, que observamos diariamente.







A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marco na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos.


Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas – o documento mais traduzido do mundo – e inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes.


Este importante documento, em seu primeiro artigo, diz que: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Misturas

Um mistura é quando temos em um mesmo sistema duas ou mais substâncias puras que apresentam propriedades físicas que não são fixas nem constantes.

A Química estuda a matéria e as transformações sofridas por ela. A matéria, por sua vez, é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e que, portanto, possui massa e volume. Ela pode ser encontrada sob duas formas básicas: substâncias e misturas.

Os tipos de misturas (união de duas ou mais substâncias diferentes) estão relacionados com os materiais envolvidos e, de forma geral, apresentam um disperso e um dispersante. Soluto é a substância que é dissolvida ou espalhada em outra, sendo essa outra substância o solvente. Dependendo do tipo de mistura, o soluto pode estar ou não dissolvido no solvente, fator esse determinante para a classificação das misturas.

As misturas podem ser classificadas em homogêneas e heterogêneas. No caso do álcool hidratado, temos uma mistura homogênea.

Mas o que é uma mistura homogênea

É uma mistura em que não conseguimos ver a separação dos seus componentes. Toda a sua extensão é uniforme e apresenta uma única fase.





As misturas homogêneas ou soluções podem apresentar-se nos três estados físicos. O álcool hidratado mencionado é um exemplo de mistura líquida. O ar é uma mistura gasosa composta de vários gases, sendo que os principais são o nitrogênio (N2) e o oxigênio (O2). As ligas metálicas são misturas sólidas, como o aço que é composto por aproximadamente 98,5% de Fe (ferro), 0,5 a 1,7% de C (carbono) e traços de Si (silício), S (enxofre) e P (fósforo).


As misturas heterogêneas, por outro lado, são aquelas que possuem mais de uma fase, como a mistura de água e óleo, água e areia, granito (mistura de quartzo, mica e feldspato) e assim por diante.


Exemplo de mistura heterogênea trifásica





Em resumo:

Antes de definirmos as misturas, é preciso saber o que são substâncias: 

Substância pura é a substância (ou composto) formada exclusivamente por partículas (moléculas ou aglomerados) quimicamente iguais. 

É muito difícil encontrarmos substâncias puras na natureza. Em geral, elas são produzidas em laboratório.

Mistura é um sistema formado por duas ou mais substâncias, chamadas componentes. 


As misturas podem ser classificadas em homogêneas e heterogêneas. A diferença entre elas é que a mistura homogênea é uma solução que apresenta uma única fase enquanto a heterogênea pode apresentar duas ou mais fases. Fase é cada porção que apresenta aspecto visual uniforme.


Exemplos de misturas homogêneas: as águas salgadas, o ar, apresentam uma única fase. A água do mar contém, além de água, uma quantidade enorme de sais minerais. O ar é uma mistura de nitrogênio e oxigênio que apresenta aspecto homogêneo. 


Exemplos de misturas heterogêneas: água e óleo, granito. A água e o óleo não se misturam, sendo assim, é um sistema que apresenta duas fases e cada uma é composta por uma substância diferente. O granito é uma pedra cuja composição é feita por uma mistura heterogênea de quartzo, feldspato e mica, podemos ver pela diferença de cor de cada pedra.






segunda-feira, 20 de julho de 2015

Matéria

O tempo todo, em todos os lugares, estamos cercados por matéria, corpos e objetos.  É difícil pensar a vida longe dos benefícios dos objetos, por exemplo. 

Mas o que é matéria? E, ainda do ponto de vista da física, o que são corpos? E objetos? 

Este texto abordará esses temas de forma introdutória, procurando definir cada um, de forma simples e acessível.

A matéria

O Universo conhecido manifesta-se basicamente através de duas formas: matéria ou energia. Esses dois aspectos, embora diferentes, pertencem à mesma realidade. Cientificamente, matéria é tudo que tem massa e ocupa espaço. De modo mais simples, matéria é tudo aquilo que tem existência física, algo real. Água, terra, ar, borracha, porcelana e papel são exemplos de matéria. Ao contrário do quem muitos pensam a matéria não se apresenta apenas na forma sólida, mas também na forma líquida e gasosa.
A matéria pode ser vista sob duas óticas: a quantidade e a qualidade. Quando a analisamos sob a ótica da qualidade, ela é denominada substância. Toda substância tem uma determinada composição e um conjunto de propriedades definido. O cloreto de sódio, por exemplo, é composto por 39,34% de sódio e 60,66% de cloro. A junção de duas ou mais substâncias é denominada mistura: queijo, água etc. Ao analisarmos a matéria do ponto de vista da qualidade ela passa a ser denominada como substância. Grosso modo, podemos dizer que substância é a matéria prima: madeira, ouro, ferro. Uma substância poderá ser trabalhada, modelada, de forma a servir as necessidades humanas. Por exemplo: da madeira pode-se fazer a cadeira para que possamos sentar, do ouro pode-se fazer uma variedade de ornamentos e do ferro podem-se fazer portões que protegem as casas. 

Fenômenos físicos e químicos

A matéria, embora não pareça, é mutável, isto é, está sempre passando por transformações. As transformações podem alterar ou não a natureza da matéria. Dentro desse contexto encontram-se os fenômenos físicos e químicos.

É importante frisar que fenômeno é toda e qualquer transformação da matéria, apenas o tipo de fenômeno é que muda. Quando o fenômeno provoca a modificação natural da matéria, alterando a sua composição, ele é denominado fenômeno químico. E quando o fenômeno não altera a composição da matéria é chamado de fenômeno físico. 
Resumindo, temos:
  • Fenômeno químicoé a transformação da matéria que provoca alteração na sua composição. Exemplos: evaporação da água e combustão de uma bolsa plástica.
  • Fenômeno físicoé a transformação da matéria que NÃO provoca alteração na sua composição. Exemplos: trovão; mudança da água de um recipiente cilíndrico para um recipiente retangular.
Como estamos falando, também, em fenômenos químicos, uma pergunta imediata é: o que é química? Uma resposta um pouco simplista, mas satisfatória seria: química é a ciência que estuda os fenômenos químicos. Portanto, ela também pode ser entendida como a ciência que estuda as transformações, bem como os seus modos de iterações.

Mas também conhecemos os fenômenos físicos. Eis que surge uma pergunta possível: o que é física? Física é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Seu principal foco é o estudo das propriedades da matéria, quando não existe relação com modificações químicas.
“Um estampido, um facho de luz, o universo em si, praticamente tudo é preocupação da física”.


Referência bibliográfica:
GOWDAK, Demétrio Ossowski; MARTINS, Eduardo. Ciências, novo pensar: química e física, 9º ano. – 1. ed. – São Paulo: FTD, 2012.



 http://www.prolimquimica.com.br/site/?p=2865


terça-feira, 7 de julho de 2015

Sugestão de filme: Crianças Invisíveis



Todas as Crianças Invisíveis  (2005) junta nessa jornada humanitária oito cineastas - sete filmes - de diferentes estilos e países.


O episódio africano, de Meldy Charef, mostra situação em que crianças viram guerreiros armados, abandonando - por essa eterna guerra tribal que assola quase todo o Continente Negro - a escola e principalmente a infância. Qual futuro possível? 
Emir Kusturica, mostra a situação de crianças encarceradas por crimes cometidos. Destaque para a dança malandra e safadinha de um molequinho cigano.
Na São Paulo dos pobres e favelados, onde crianças trabalham como burros de carga e, mesmo assim, não deixam de exercer sua infantilidade nos momentos de folga, Kátia Lund mostra o quão boa diretora de atores é. Foca o trabalho em duas crianças, um menino e sua irmãzinha, que fazem de tudo para sobreviver honestamente, cruzando uma cidade cruel - de um país cruel - e trabalhando duro para levar no fim do dia o dinheiro do sustento de sua casa.
Spike Lee, faz o melhor episódio do trabalho e conta sobre a situação de crianças portadoras do vírus HIV - portadoras, mas sem a manifestação da doença. Fala de Blanca filha de pais viciados, e que enfrenta problemas na escola. Tem a pele muito clara, para o gosto de suas inimigas.
Jordan Scott e Ridley Scott. Trata das crianças nas guerras europeias, e lembra que a felicidade multiplica o bem e divide o mal.Nápoles está sendo recuperada, mas a violência continua, é a reclamação de alguns após um assalto cometido por moleques, no trânsito; poderia ser São Paulo ou Rio. Stefano Venerano tenta enfatizar as desigualdades responsáveis pelas atitudes de violência infantil.
A China do regime de escravidão infantil é o tema utlizado por John Woo em sua participação no filme. Mostra os dois mundos; o da riqueza e o da miséria, pelos olhos de duas meninas. 

(http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/criancas-invisiveis/#!key=23898)





sexta-feira, 3 de julho de 2015

Elementos Químicos



Elemento Químico pode ser definido como um conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z). Eles são representados por símbolos adotados de acordo com critérios internacionais, sendo que esses símbolos são reconhecidos em qualquer língua ou alfabeto, ou seja, o símbolo é o mesmo em qualquer país, por exemplo, a Prata é reconhecida internacionalmente pela sigla “Ag”.


Todos os elementos possuem massa atômica, número atômico, ponto de fusão e ebulição. Atualmente são conhecidos 114 elementos, sendo que apenas 88 deles são encontrados na natureza (elementos naturais) e o restante são sintéticos (elementos químicos cujos átomos são produzidos artificialmente). (brasilescola.com.br)



Átomo

Os átomos são partículas infinitamente pequenas que constituem toda matéria no universo. Ao longo do tempo, a ideia de como seria a estrutura atômica foi mudando de acordo com as novas descobertas feitas pelos cientistas.

Os átomos de todos os elementos químicos são compostos por essas três partículas subatômicas, os prótons, elétrons e nêutrons.


O que difere um elemento químico de outro é a quantidade em que essas partículas aparecem, principalmente a quantidade de prótons no núcleo, que é chamada de número atômico


Tabela Periódica


tabela periódica  é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos, levando em conta diversas de suas características.





Acesse:
Infográfico da tabela periódica

Na química, os critérios usados para organizar os elementos foram estabelecidos com o decorrer do tempo. No ano de 1869, o professor da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907), escreveu um livro sobre os elementos conhecidos até aquela época. Eram cerca de 63 elementos, e Mendeleev os organizou em função da massa de seus átomos (massa atômica) estabelecendo as famílias e grupos. Essa organização obedece à seguinte lei periódica: 

"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos". (mundoeducacao.com.br)


Os elementos na tabela estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, e se organizam através dos períodos e famílias. 

Períodos: Existem sete períodos na tabela atual e a quantidade de camadas eletrônicas que os elementos químicos apresentam é indicada pelo número do período correspondente. Eles representam as linhas horizontais da tabela. Os períodos diferem em comprimento, variando de 2 elementos, no mais curto, à 32 elementos no mais longo. 

Famílias ou grupos: As linhas verticais da tabela são organizadas de acordo com as estruturas similares da camada externa dos elementos. Essas colunas são denominadas grupos. Em alguns deles, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades que são denominados de famílias. Atualmente, a tabela periódica é constituída por 18 famílias, e uma maneira de identificá-las é através de algarismos romanos seguidos das letras A e B. Exemplos: família IA. IIA, VB
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As 100 Maiores Descobertas da Química



Surgimento dos Elementos Químicos





Referências: www.mundoeducacao.com.br; www.infoescola,com.br; www.invivo.fiocruz.com.br; www.brasilescola.com.br




quinta-feira, 2 de julho de 2015

92 dias

92 dias

A grande alegria de poder fazer parte da formação educacional dos estudantes tem dividido lugar com incertezas de um futuro profissional digno, nos últimos tempos.
Jamais poderia querer estar em outro lugar que não seja a sala de aula, porém o amor a minha profissão não é cego.

Condições estruturais precárias, violência, vulnerabilidade social e descaso do poder público são algumas das mazelas que estão presentes no cotidiano de todo professor paulista neste momento.

No dia 13 de março de 2015, por meio de assembleia, convocada pela APEOESP, foi decidido que a educação pública paulista entraria em greve. Em busca de 33 pontos de reivindicação, entre eles: a diminuição do número de alunos por sala; a reabertura de salas de aulas fechadas; a valorização profissional e a equiparação salarial com outros profissionais de nível superior.

Foram 92 árduos dias de luta. Nenhum dos pontos da pauta de reivindicação atendidos, truculência e indiferença por parte de Alckmin e seu secretario da Educação Fernando Padula, foram a grande marca desta batalha.

"Não tem arrego" tornou-se o grito de guerra de toda a categoria,e mais do que isso, tornou-se um lema que carregava o sentimento de insatisfação e de união daqueles, que por muitas vezes encontravam-se desamparados, sem apoio até mesmo da família.

Participar deste grande momento histórico foi motivo de muito orgulho, pois muito embora não estivéssemos em sala, jamais deixamos de dar aula de cidadania na prática... "Hoje a aula é na rua e o tema é a luta pela educação de qualidade."

Passeatas pacíficas, panfletagens, reuniões com a comunidade e de comando de greve, realização de ações para o fundo de greve, discussões acerca dos direitos dos trabalhadores... absolutamente tudo, foi extremamente enriquecedor!

Enfim, após tantos dias de luta, alguns guerreiros caíram. Outros reforçaram o sentimento de não rendição ás táticas fascistas deste desgoverno truculento que tem por finalidade o extermínio da educação paulista, implantando uma politica de meritocracia que não atende em nada as necessidades dos nossos alunos.

A greve chegou ao fim. Nenhum ponto de pauta atendido. Professores com desconto de seus dias de greve, em folha. Ataques e mais ataques contra os trabalhadores da educação.

E mesmo com esse desfecho (não favorável), nós professores jamais poderíamos afirmar que fomos derrotados, pois no retorno ás salas recebemos a enxurrada de amor vinda de nossos alunos. Ter esse reconhecimento por parte do alunado reforça o sentimento de ter feito a coisa certa. Não haveria outra possibilidade que não envolvesse a luta.

Em sala , em meio a euforia do retorno, os abraços e todo carinho dispensado pelos pequenos,e pelos não tão pequenos assim, foi feita uma grande discussão acerca da nossa conjuntura politico-educacional. Engana-se, aquele que pensa que os estudantes estão alheios ao coas da Educação pública paulista.
A volta foi marcada por demonstrações de afeto nas queridas cartinhas, feitas por aqueles que merecem toda nossa gratidão e nosso espírito de luta e inquietação.
 
Consegui captar um pouco do sentimento do período da greve pela ótica dos alunos, o resultado foi esse:












Dentro destes dias da luta foram muitas as situações...


Esta foi a recepção dedicada aos professores em dias em que haviam reuniões na Secretaria da Educação: topa de choque


Barney e Heitor em apoio a nossa luta

,
 Professores Antônio, Glória, Luciana e Carla (Sem Arrego)


 Ato em desagravo á greve dos professores


                        Luciana Calderari, Luciana Moraes e Carla em ato na escola Marlene ( Mauá)

 Assembleia 12\06


Dispensa legenda

 Ato Regional Ribeirão Pires

Paulista 

 Mauá

 Até o final

 Umas das muitas assembleias onde o professorado lotou o vão do Masp

Ato Regional

o/


Fotos compiladas a partir de perfis pessoais dos professores grevistas 


A educação é um ato de amor, por... Paulo Freire


A luta é árdua, contínua e está longe do fim!
NÃO TEM ARREGO!



Direitos Humanos

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